Esta página é, a bem dizer, um discreto pleonasmo do Ponto Cinco. Nada me descreve melhor – aos meus valores, emoções, e paranóias – que as palavras que eu escrevo. Aquela sou eu. Em viagem, em família, ou a fazer o que mais gosto. A criar histórias com as pessoas que amo, a colecionar momentos em fotografia ou em pedaços de papel (agora digital) que rabisco aqui e ali.
Aquela sou eu, a contemplar as pequenas grandes coisas com que a vida me abençoa. Não fosse já isso um enorme motivo de gratidão, tenho ainda estes rasgos de inspiração que por vezes me batem à porta e permitem partilhas como esta.
Se Ela bate à porta,
A hora pouco importa.
Abre, acena e sorri.
Serve um chá, senta-a no sofá.
E faz sala.
Dá-lhe corda, e fala fala e fala.
Aproveita o agora e o aqui.
Que Ela é bicho raro e incerto.
Sabe-se lá quando está por perto.
Ou até que um dia, vai que muda a lua,
E ela já nem sabe dar com tua rua.
diana lopes