“O relatório da autópsia disse depois que Marlene morreu de ataque cardíaco. Nada mais falso, mas desculpem-se os médicos porque não conheceram Marlene e Renato. O que aconteceu – conta a malandragem escondida pelos alçapões da noite no forro da cidade – foi que Marlene morreu também de um tiro, que lhe acertou em cheio no coração de seu homem.
Assim é que foi, porque assim tinham jurado – para a vida e para a morte – era o destino.”
Perdida de amores pelo talento do Zambujal.
Perdão antecipado pelos (quase) 40 anos de atraso.