Faz as malas, que amanhã, vai ser verão outra vez,
Vesti o outono de verde, pendurei-o de volta nos ramos
O inverno quis ir-se embora, diz que não sabe a quantas andamos
E desfiz os relógios em peças, para que não haja pressas.
De manhã, pela calada, fazemo-nos de novo à estrada
Para trás ficam os “ses”, as utopias, o “quem-me-dera”.
E se o futuro ligar, será fácil de empatar:
deixamos a chamada em espera.